E mais uma vez vejo-me sem um ombro para debruçar e chorar.
E mais uma vez segurando em suspiros fundos as lagrimas que mesmo tentando segurar ousam desafiar-me e escorrem pelo meu rosto.
Por que?
Por que tanta tolice? Tolice a qual sempre me faz ter que segurar essas malditas lágrimas. Tolice a qual sempre pelo mesmo motivo. Eles.
E o que fazer se por diversas vezes tudo despenca justo no penúltimo degrau?
Justo naquele momento em que suspiros tomam conta das tardes chuvosas, no momento em que se fortalece em meus olhos aquele brilho tão intenso.
A ansiedade dos primeiros olhares.
Dos primeiros abraços e beijos.
Que até então eram tão esperados, quebrados por palavras que eram meus temores.
Temores os quais deveria realmente ter. Afinal é sempre a mesma coisa né.
O que muda é que as vezes as esperanças são quebradas mais cedo, outras mais tarde.
Nada que mate uma pessoa. Mas cada uma que se quebra é algo que fica para trás.
Não só esperanças, são palavras. Carinhos. Coisas que talvez não tenham importância para muitas pessoas.
E para outras sejam o suporte de tudo.
Onde estão os amores de filmes e novelas? Se há quem diga que isso realmente existi, por que não na vida de quem se empenha para tal?
Talvez o segredo seja não se empenhar e jogar ao vento.
6 de outubro de 2008
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