13 de setembro de 2008

Pareceu tão certo

E você que eu tanto desejei, tanto quis, tanto lutei.
Você que tanto me fez chorar, me fez sofrer, mas também me fez sonhar.
Fez sonhar como uma criança iludida pela magia do "Papai Noel". Fez chorar como uma mulher que, falando em natal, passa todos os anos a noite de 25 de dezembro solitária.
E fez sofrer como alguém que deu o máximo, fez de tudo, falou e escreveu centenas de palavras constituindo frases que lhe impressionavam, mas não o suficiente pra lhe trazer pra perto.
E tanto que eu ouvi, e tanto que eu falei. Tantas vezes ouvi tudo quieta, e quando falava era para pedir desculpas. Mesmo que a culpa fosse toda sua.
Eu que tanto sempre quis. Eu que tanto sempre esperei. Eu que tanto sempre me enganei. Me enganei com um físico bonito, e aparentemente alma querida que poderia-me fazer suspirar ao sentir uma leve brisa de seu doce perfume.
Engano meu. Engano seu. Engano nosso.
Ingenua não seira a palavra, talvez... Dedicada. Pena que até demais.
E pena que por algo que não merecia tal dedicação, e muito menos tal empenho que foi posto em sima de ti.
Apostar todas as fichas em alguém que só pensava em fazer merda, e essa "merda" iria parar quando quisesse. É. Até a hora que esta tomar-te conta, e lembrares das minhas sutis e fortes palavras dirigidas a ti.
Dias, meses, ou anos, seria um tanto quanto complicado esquecer totalmente. Esquecer um amor, um erro, uma perda. É difícil, é quase impossível.
A pena que sinto daqueles que se aproximam existe por que eu conheci, eu sofri nas tuas mãos, falando nisso, tinha-me em tuas mãos.
Superficial, falsidade, erros atrás de erros, e, muito carinho. Palavras que denominam-o. E é justamente por conta desse último item que tantas pessoas perdem-se em suas palavras.
Tolas as tais.
Tolas tanto quanto eu.

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