Então chega um dia que olhamos pra nós mesmos, pro nosso relacionamento e dizemos: não quero mais. De certa forma é uma pena saber que esse dia custa a chegar e entender o porque dessa demora é complicado.
Ainda bem que foram só dois anos e cinco meses pra ficha cair! Tem casos de vinta ou trinta anos.
Então o dia chega e quando ele vem você sabe que "de hoje não passa". Você tenta uma última conversa, uma última tentativa frustrada de se apaixonar de novo por ele. E ainda bem que a tentativa sempre falha. Seria um erro grave. Depois de se ver sozinha é de se pensar: será mesmo o certo? Sim é.
Mas é estranho, você achou até ontem que ele era o amor de sua vida e hoje quando acorda sabe que das 17h não passa. Mais estranho ainda é ver que "o amor de sua vida" não te deixou apreensiva e com o coração apertado depois de arrancar, furiosamente, o carro e ir embora, talvez pra sempre.
E então o que fazer? Com quem conversar?
Ah os velhos amigos vão estar ali. E estavam. No mesmo lugar de sempre.
Um pra tocar um violão e cantar. Pra me deixar sorrir de novo. Pra lembrar dos momentos bons vivenciados ao seu lado. Outro pra me acarinhar, fazer o coração desparar. E ainda um, talvez o mais importante, pra me aceitar de volta.
7 de dezembro de 2011
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