Eu venho pensando muito sobre tudo isso. Analisei com cautela pra não te fazer de bobo e dizer que sinto o que meu inconsciente acha que sente. Mas realmente, é sentir mesmo.
As minhas mãos tremiam depois que você pariu ontem, me dizendo "eu já volto", e nunca voltou. Talvez elas sabiam que não voltaria, por isso tremeram.
A minha melhor amiga está cansada de ouvir o seu nome, e tem a coragem de me desafiar dizendo que é coisa da minha cabeça. Eu só não a bato porque a amo!
Eu queria sentar na tua frente, pegar suas duas mãos nas minhas e dizer o que sinto. Te pedir perdão, pelos todos nãos que eu ousei dizer no passado. E esperar só um pouco de condolência, mesmo que eu não mereça. Gostaria de me desculpar tentando fazer alguns desses dias, os melhores dias em que você teria a oportunidade de passar ao lado de alguém. E acredite, eu estou disposta a fazer isso e ser esse alguém.
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Não demora um mês e eu irei embora. Tem sido difícil pensar nisso, tanto pelas amizades, quanto pelo frio que eu tanto amo. Quanto pela oportunidade de viver algo bom ao lado de alguém.
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Passo-me por medrosa escrevendo as coisas que gostaria de falar olhando dentro dos teus olhos cor de mel, mas talvez você não gostaria de me ouvir, ou sei lá.
A intenção não é ser o carrasco que se declara a alguém poucos dias antes de mudar de estado. Mas ter a vontade de passar esses dias com você, e esquecer de tudo em volta. Porque a gente não precisa de nada, só da gente mesmo, por alguns dias. A intenção é deixar como umas férias pro coração e pra carência, mandar eles pro espaço e deixar o que a gente sente, ou o que eu sinto, desculpa te incluir nessa, ser eterno nem que for por meio mês.
Eu sei que estou indo embora. Em um ato completamente involuntário, por não ter outra escolha. Mas a gente vai se cruzar ainda, e eu, vou voltar. É injusto te pedir pra esperar, e eu não vou fazer isso, mas eu adoro você.
Desculpa.
23 de abril de 2012
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